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A poucos dias de deixar a prefeitura, Doria diz que fez mais que Haddad |
Data Publicação:28/03/2018 |
A poucos dias de deixar a prefeitura de São Paulo para tentar conquistar o governo do estado, João Doria afirmou que fez mais em um ano e três meses que seu antecessor, o petista Fernando Haddad, em quatro anos.
“A população sabe disso. Eu tenho evitado fazer esse tipo de estigma até em respeito ao Fernando Haddad, mas fizemos de fato”, disparou o tucano, em entrevista à rádio Jovem Pan.
O prefeito citou obras de seu governo, disse que criou vagas em creches para “42 mil crianças”, embora não tenha conseguido zerar a fila, como prometera durante a campanha de 2016.
Doria enumerou ainda a criação de “17 CTAs” (centros temporários de acolhimento), acolhendo “10.300” moradores de rua, com emprego a “2 mil”, e elogiou a informatização dos documentos da Prefeitura e a criação de sistema para agendar consultas pelo celular, além da redução da fila para a realização exames de imagem no sistema de saúde.
“Programas de gestão e de eficiência foram nossa boa resposta. Agora, somos rápidos. Nós fazemos bem e fazemos rápido ainda. Essa é a diferença. O PT faz mal e é lento”, comparou.
Promessas
Doria prometeu, se eleito, dar “continuidade” ao trabalho de seu padrinho político, Geraldo Alckmin, mas com um toque de “modernidade”.
“Vamos dar continuidade ao trabalho que ele fez e, ainda mais, modernizar e ter uma política liberal para permitir que o setor privado ocupe o espaço onde o Estado hoje ainda é preponderante e não tem necessidade”, afirmou Doria, prometendo focar as ações do governo em “saúde, educação, habitação, segurança pública e assistência social”.
Ele também garantiu que seu vice, Bruno Covas, será um “grande prefeito” e uma “agradabilíssima surpresa” à frente da capital paulista até 2020.
Críticas à regra eleitoral
Criticando o vice-governador Márcio França, que tentará ficar no Palácio dos Bandeirantes com a caneta de governador nas mãos, Doria questionou a regra eleitoral que o obriga a deixar a prefeitura para disputar a eleição.
“Estranhamente o prefeito da cidade de São Paulo tem que deixar a Prefeitura para disputar a eleição, enquanto o candidato do governo mantém a candidatura no governo do Estado”, lamentou o prefeito. “Não é justo. Se eu tenho que deixar (o cargo), aliás o próprio Geraldo Alckmin também tem que deixar, o vice pode continuar e pode ser candidato? É uma anomalia legislação. Isso tem que ser corrigido para as próximas eleições”, argumentou.
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