A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou
0,78% em abril, caindo 0,89% em relação à alta de 1,67% verificada em
março. Em abril do ano passado, a taxa havia variado 0,15%, de acordo
com os dados divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Economia
da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).
Com a alta de abril, o IGP-M, que serve de parâmetro para o reajuste de
alguns preços do mercado, como os aluguéis residenciais e comerciais por
exemplo, passou a acumular nos quatro primeiros meses do ano alta de
3,35%, com a taxa anualizada (o acumulado dos últimos 12 meses) ficando
em 7,98%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os
dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
A queda de quase 1 ponto percentual no IGP-M de março para abril
refletiu a retração dos preços no atacado (ao produtor), uma vez que os
preços ao consumidor se mantiveram estáveis e os da construção civil
subiram entre um mês e outro.
Em abril, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação
de 0,79%, uma retração que chegou a 1,41 ponto percentual em relação à
alta de 2,20% de março. Na composição do IPA, os bens finais variaram
2,19%, contra 2,23% em março; os bens intermediários, 0,18%, contra
1,28% do mês anterior; enquanto os preços no estágio inicial da
produção, medidos pelo grupo matérias-primas brutas, acusaram deflação
de 0,06% em relação à alta de 3,25% verificada em março.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou, em abril, variação de
0,82%, segundo o Ibre, a mesma taxa do mês anterior. A principal
contribuição para a variação positiva ficou com o grupo Saúde e Cuidados
Pessoais (cuja variação passou de 0,49% para 0,97%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), o único a registrar
alta entre março e abril, subiu 0,67%, resultado 0,45 ponto percentual
superior ao de março (0,22%). O índice relativo a materiais,
equipamentos e serviços registrou variação de 0,93% e o relativo à mão
de obra registrou variação de 0,42% em abril. No mês anterior, esse
índice teve taxa de 0,01%.
Fonte:ag brasil
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