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Número de mortes por H1N1 sobe para 39, com novos casos registrados em Goiânia, Aragoiânia e Rio Verde |
Data Publicação:15/05/2018 |
O número de mortes pelo vírus H1N1 subiu para 39, em Goiás, segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde nesta terça-feira (15). Os novos casos registrados foram em Goiânia, Aragoiânia e Rio Verde. O órgão informou que o estado é o que registrou mais óbitos pela doença no país.
"Todo óbito é uma situação ruim, a gente tem trabalhado para que isso não ocorra. Tem aumento de casos, mas não representa epidemia. Os óbitos são inferiores a 2016 [ ano considerado epidêmico]", disse a gerente de Vigilância Epidemiológica da SES, Magna Maria de Carvalho.
As mortes aconteceram em 17 cidades – Goiânia (15), Araguapaz (1), Trindade (3), Aragoiânia (2), Hidrolândia (1), Campo Alegre de Goiás (1), Jaupaci (1), Palmeiras de Goiás (1), Anápolis (1), Aparecida de Goiânia (1), Carmo do Rio Verde (1), Rio Verde (5), Morrinhos (2), Formosa (1), Jataí (1), Rialma (1) e Silvânia (1).
O órgão acredita que a quantidade de casos está em queda com a campanha de vacinação, que foi antecipada no estado.
Vacinação
A prevenção para todas as variações da gripe está prevista na vacina oferecida na rede pública. A campanha de vacinação prossegue até 1º de junho, para todos os grupos de risco.
São considerados integrantes do público-alvo crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas, pessoas com 60 anos ou mais, indígenas, trabalhadores da saúde, professores, portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, funcionários do sistema prisional e adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos que cumprem medida socioeducativa ou estão presos.
Até segunda-feira (14), a SES estima que 1.480.120 pessoas já foram vacinadas contra influenza A, sendo que há 1.759.600 doses. De acordo com a SES, 44% dos municípios atingiram a meta geral. Apenas duas cidades não alçaram nem 50% do objetivo: Cavalcante e Campos Belos.
Gerente de imunização, Clécia Vecci explica que o alvo era de imunizar 1.301.902 pessoas, mas goianos que não integravam os grupos prioritários se vacinaram. Além disso, aumentou a procura por doses de pessoas com prioridade. Por isso, a secretaria pediu ao Ministério da Saúde mais 300 mil doses para gestantes, crianças e presidiários, que ainda não atingiram a meta de vacinação.
“Pedimos cota extra. O Ministério da Sáude não sinalizou quantas, mas já enviou 10 mil e, logo que receber, enviará mais doses”, afirmou Glécia.
No momento da vacinação, é obrigatória a apresentação de um documento pessoal. As puérperas devem apresentar, além do documento pessoal, um documento que comprove a gestação (certidão de nascimento do filho ou cartão de gestante).
Já os trabalhadores de saúde, professores e trabalhadores do sistema prisional devem apresentar documento que comprove vínculo ou categoria profissional, entre os quais contracheque, crachá e outros.
Fonte:https://g1.globo.com/go/goias
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