O mais novo bar tem uma atmosfera nostálgica sobre o rio.
O sócio do Combinado Carioca, Renato Lobo, de 27 anos, conta que recebeu dos amigos vários objetos como uma vitrola, uma TV em Preto e Branco e uma máquina Rolleiflex. Os vinis estão por toda parte. Entre os achados, o publicitário encontrou uma coleção de álbuns dos Beatles.
O cenário segue como manda o figurino da época: parede de azulejo branco, piso hidráulico, colunas revestidas de pastinhas pretas, espelhos e fotos da cidade. Armários, balcão e mesa de madeira arrematam a decoração temática. Para contrapor o clima de saudosismo, o bar instalou uma televisão das modernas, de LCD, colorida, na medida para os amantes de futebol.
O cardápio é enxuto, bem executado e faz jus à baixa gastronomia carioca. A popular empada pode ser de camarão (R$ 6) ou palmito (R$ 5). O clássico Sanduíche de pernil (R$ 15), o tradicional Filé à Oswaldo Aranha (R$ 39), o Picadinho carioca (R$ 28) e a Feijoada de final de semana (R$ 27) estão entre as sugestões do Combinado. Outro velho conhecido é o galeto, que no botequim é servido em três versões: executivo (R$ 16), meia porção com arroz, feijão e farofa; simples (R$ 15); ou é possível escolher a guarnição (entre R$ 19 a R$ 29).
As criações da cozinha são de autoria da chef Fernanda Prates, que inventou o bolinho carioca (R$ 4, unidade). A rabada bem cozidinha e desfiada é o recheio de um bolinho feito de angu frito, guarnecido com folhas de agrião. A combinação ficou deliciosa, ainda mais com a pimentinha mineira despretensiosa que fica sobre a mesa. O aperitivo é um forte candidato a fazer fama na cidade.
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