Nova York - O porta-voz da fabricante norte-americana General Motors, James Cain, se retratou nesta quinta-feira (2/8) das declarações feitas sobre negociações com os sindicatos de Opel para o fechamento de uma ou mais unidades na Europa.
"Não era minha intenção insinuar que estávamos avaliando o fechamento de uma ou de várias fábricas na Europa", afirmou Cain, através de um comunicado, no qual reconheceu ter cometido um erro. "O que estava tentando explicar é que estamos negociando a questão da capacidade (de produção) com (o sindicato) IG Metall", afirmou.
Cain disse ainda que estas discussões afetam o futuro da unidade de Bochum, na Alemanha. "De fato, a GM reafirmou que cumprirá os contratos existentes", insistiu.
Mais cedo, o porta-voz afirmou que a GM negociava com os sindicatos eliminar de forma permanente parte de sua força de trabalho. "A força de trabalho tem que ser cortada e isso está no centro das negociações", disse.
O fabricante norte-americano, que já havia anunciado nesta quinta-feira uma diminuição de 40% de seu lucro líquido no segundo trimestre - após ter registrado perdas de 256 milhões de dólares no trimestre anterior -, já vinha expressando há algum tempo a necessidade de cortar sua força de trabalho na sede europeia Opel-Vauxhall.
Fonte:France Presse
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