CINEMA MUNDO ECONOMIA CULTURA ESPORTES EDUCAÇÃO CONCURSOS CIÊNCIAS & SAÚDE
QUINTA-FEIRA, 21 DE NOVEMBRO DE 2024
ULTIMA NOTÍCIA:
Alexandre de Moraes abussa da sorte e manda investigar Michele, esposa de Bolsonaro
BUSCAR
   
  Notícias
Acontecendo
Africa
América do Sul
Automóveis & Motocicletas
Beleza
Brasil
Brasilia
Ciência & Saúde
Cinema & Teatro
Concursos & Emprego
Conteúdo
Cultura
Diversidade
Ecologia
Economia
Editorial
Educação
Entretenimento
Esportes
Gastronomia
Gente
Goiânia e Centro-Oeste
Goiás
Impecheament
Jurídico
Meio Ambiente
Moda
Mulher
Mundo
Música e Ritmos
Noite Rio
Planeta Criança
Policia
Politica
Poluição
Porto Alegre
Religião
Rio de Janeiro
RioPress
São Paulo
Saúde
Tecnologia
Tocantins
Turismo
União
Página Inicial / Notícias / Brasil
  Brasil
 
Ministros da América criam sistema para casos de desastres naturais
Data Publicação:10/10/2012

Punta del Este - Os ministros da Defesa da América debatiam nesta quarta-feira (10/10) se apoiam a reivindicação argentina sobre as Malvinas, em uma conferência na qual pela primeira vez aprovaram um mecanismo concreto: criar um sistema de coordenação da ajuda em caso de desastres naturais.

A poucas horas do encerramento de sua décima conferência em Punta del Este, as delegações dos 28 países presentes - dos 34 que integram o fórum - buscavam uma fórmula de consenso para incluir na declaração final do encontro um reconhecimento do Atlântico como zona de paz e uma menção à reivindicação argentina sobre as ilhas Malvinas, sob controle britânico desde 1833.

"Não houve acordo, até o momento havia duas notas na declaração sobre as Malvinas, com observações de Canadá e Argentina", disse um participante da conferência que pediu o anonimato.

Outro delegado do encontro, que tampouco quis ser citado, disse que "o Canadá está liderando a briga aqui" contra a reivindicação da Argentina, que questionou no encontro os exercícios militares britânicos e a exploração petroleira desta origem nas ilhas.

A declaração incluiria assim um reconhecimento do Atlântico como zona de paz e um chamado a tratar o tema das Malvinas como resolveu em junho a assembleia da Organização dos Estados Americanos (OEA), que encorajou os governos de Argentina e Grã-Bretanha a encontrar uma solução pacífica para sua disputa.

A exigência argentina se choca com as diferentes visões políticas no continente, que já se manifestou na cúpula presidencial das Américas de abril, quando não houve declaração final precisamente pela falta de consenso sobre o apoio à solução argentina em relação às Malvinas.

- Um acordo concreto -

Por sua vez, após um árduo debate os ministros aprovaram por maioria implementar um mecanismo de coordenação voluntário da ajuda a países atingidos por desastres naturais, anunciou o ministro chileno, Andrés Allamand.

Trata-se da primeira vez na história deste fórum continental - realizado desde 1995 - que se apela a uma votação diante da falta de consenso. E a primeira vez que a conferência de ministros aprova uma iniciativa concreta.

"Este é um avanço concreto desta conferência, é, sem dúvida, um sucesso, embora tenham ocorrido algumas divergências", destacou Allamand, que, segundo fontes do encontro, pressionou energicamente para que uma resolução fosse adotada.

A iniciativa impulsionada pelo Chile e que contava com o apoio de Estados Unidos e Canadá foi aprovada com a oposição de Argentina, Brasil, Bolívia, Equador, Nicarágua, Suriname e Venezuela, enquanto Guiana e Uruguai se abstiveram, informaram as fontes à AFP.

O batizado Sistema Cooperativo de assistência humanitária (Sicahum) será um mecanismo voluntário, que respeitará a legislação de cada país e no qual a coordenação e a direção da ajuda estarão a cargo das autoridades civis, explicou Allamand.

O encarregado de implementá-lo será o Peru, que presidirá a próxima conferência de ministros em 2014.

Por sua vez, embora a discussão sobre a vigência do sistema interamericano de defesa e suas instituições tenha sido anunciada como "prioritária", os ministros se limitarão a pedir à OEA "que trate de forma peremptória o tema", indicou na terça-feira o vice-ministro do Uruguai, Jorge Menéndez.

Seria, assim, uma declaração similar à da conferência anterior, na Bolívia em 2010, que já havia chamado a revisar um sistema que vários países consideram obsoleto.

Com relação à questão das missões de país, houve unanimidade, com um acordo para trabalhar em conjunto na integração de civis, de gênero e educação.

Para o ministro da Defesa uruguaio, Eleuterio Fernández Huidobro, o resultado é positivo.

"Pode-se ter acordo sobre algumas coisas, sobre outras é preciso seguir discutindo e sobre outras pode ser que não exista nunca um acordo", disse o ministro nesta quarta-feira à AFP.

"Eternamente vai ser assim. Mas também é preciso fazer estas reuniões", considerou.





Fonte:France Presse



Nome:
E-Mail:
+ Notícia(s)
- Cpi do Covid pode pegar prefeitos e Governadores por má aplicação de recurso federal
- Ford sai do Brasil, Rodrigo Maia e o verdadeiro culpado !
- Glaustin reafirma apoio do PSC ao presidente Jair Bolsonaro
- Semana da Constelação Familiar: de 11 a 19/03
- STJ concede habeas corpus a deputado federal João Rodrigues por prescrição de prazo
- Equipe econômica de Guedes terá nove nomes do governo Temer
- FHC revela voto nulo em segundo turno das eleições presidenciais
- Aposentadoria integral ficará mais difícil a partir da semana que vem
- McDonalds demite funcionário que emprestou batata para o Burger King
- Homem coloca fogo em um morador de rua em Santos (SP)
Paginação:
     
MAIS PROCURADOS
Empresa
Reclamações
Regras de publicação


 
PRODUTOS
Publicidade
Artigos Acadêmicos
 
INTERAÇÃO
Contato / Reclamações / Sugestões
 
 
Goias Real - Todos os Direitos Reservados de 2004 a 2020.