Segundo um relatório divulgado neste domingo pela PricewaterhouseCoopers International (PwC), projetando o crescimento da economia global até 2050, os países emergentes devem crescer em um ritmo muito maior que aqueles que fazem parte do G7 nas próximas décadas. De acordo com o estudo, a economia chinesa deve ultrapassar a dos Estados Unidos e se tornar a maior do mundo em 2017. O relatório divulgado em 2013 apresenta poucas mudanças em relação ao de 2011, mas leva em conta o baixo crescimento das potências econômicas por conta da crise mundial. A PwC leva em conta as tendências projetadas da demografia, capital de investimento, níveis de educação e progresso da tecnologia, entre outros tópicos.
O estudo da PwC aponta que, em 2050, China, Estados Unidos e Índia serão, respectivamente, as maiores economias do mundo, seguidas de longe pelo Brasil, na quarta posição, Japão, Rússia, México, Indonésia, Alemanha e, na décima posição, a França. A economia global deve crescer a uma média de 3% ao ano até 2050, dobrando seu tamanho em 2032 e quase dobrando novamente em 2050. Pela projeção, a Nigéria deve ser o país que mais crescerá até 2050, favorecida pela grande porcentagem de população em idade de trabalho. O país africano, porém, enfrentará desafios para diversificar a sua economia, ainda baseada na extração de petróleo.
Já as grandes taxas de crescimento chinesas devem diminuir a partir de 2020, segundo o levantamento. A partir da terceira década do século, o país asiático terá chegado a uma "maturidade econômica" e terá uma população envelhecida - ainda assim, o PIB chinês poderá seguir com um aumento até 4% ao ano até 2040, ainda uma taxa maior que as esperadas para os Estados Unidos e a Europa.
O relatório utiliza, além do Produto Interno Bruto (PIB), a paridade de poder aquisitivo do país, uma espécie de ajuste estatístico que permite comparar os valores da moeda tendo em conta o que pode ser comprado com a mesma quantidade de dólares em um país e no outro.
Fonte:terra
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