Formada em Física e professora de matemática, Malu de Castro sentia que queria mais da vida. Escrever foi a forma encontrada para expressar seus sentimentos e mostrar as personagens que embalavam seu sono e buscavam uma estória, sem h, como ela faz questão de escrever, para ter a liberdade de fabular. “Cinderela Centopeia”, seu livro de estreia, será lançado dia 5 de março, das 18h30 às 21h30 na Livraria da Vila Lorena, à Alameda Lorena, 1731, São Paulo.
Serviço
Título: Cinderela Centopeia
Gênero: pequenas estórias
Autor: Malu de Castro
Editora: Livre Expressão
Quanto: R$40,00 (165 págs.)
ISBN: 978-85-7984-490-4
Paixão não tem idade, muito menos a paixão pela escrita. Malu de Castro depois de muitos anos como professora e agitadora cultural resolveu sair da zona de conforto e se deixar levar pelo sonho. Está lançando “Cinderela Centopeia”, um livro de contos alinhavados por sentimentos universais como amor, ódio, inveja e admiração. Sua inspiração vem do que observa, percebe, reflete e intui. Vem das relações humanas em suas expressões onde o bem e o mal são contemplados.
A apresentação da nova escritora fica por conta do escritor Alcione Araújo, que escreveu sobre ela e sua obra, pouco antes de falecer. Ele diz, entre outras coisas: ”No seu prólogo, Malu de Castro lembra os fantasmas de mendigo, bêbado e doido, que agitavam sua noite, perturbavam seu sonho, espantavam o sono e lhe ocupavam a mente. Os temas escolhem o autor, não ele aos temas. O processo, além de autofágico, inclui a angústia da criação. O autor nutre-se de si mesmo, da própria existência, da acumulação existencial, do saber intelectual, do próprio suor e tempo. Escreve-se para sobreviver, não para se imortalizar. E num país onde a literatura nada significa para a maioria e subiste à margem da sociedade, escrever é atividade quase clandestina.”
Em 25 contos Malu deixa voar a imaginação e diz que escrever é um momento sublime em que se alternam a angústia e a realização: “Quando estou inspirada, sento e escrevo. O tema começa na cabeça e aí fica fermentando. Depois, quando transborda, corro para computador, antes que esqueça. Só escrevo na madrugada ou quando estou só. A interrupção me irrita profundamente. Muitas vezes começo uma estória e ela acaba se transformando em outra, completamente diferente. Há um momento mágico na criação, onde o planejado cria asas e voa em outra direção. Daí para frente eu sou levada, não conduzo mais.”
No conto que dá nome ao livro, Malu fala de uma mulher insatisfeita, a quem apenas um sapatinho de cristal jamais resolveria sua centena de ambições. “Os cem pés desta personagem acabam abrangendo outros capítulos no que concerne aos conflitos e contradições humanas”, comenta.
Sobre Malu
A autora nasceu em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, em 24 de março de 1941. Estudou no colégio Assunção dos oito aos 15 anos e cursou o colegial no Colégio Santa Rosa de Lima. Em 1960, entrou na PUC para a primeira turma do Instituto de Física. Lecionou a partir de 1965 em colégios do Rio de Janeiro até resolver mudar para São Paulo, acompanhando o marido Thomaz. Em São Paulo deu aulas de Matemática nos colégios Assunção, Elvira Brandão, Padre Manoel de Paiva e Colégio Gávea, até 1985. A partir de 1980, dedicou-se ao aprendizado da cerâmica. De 1985 a 1995 foi promotora de artes, representou vários artistas, realizou exposições e inaugurou o Espaço da Porto Seguro Saúde, trazendo a exposição da gravadora Glória Garfinkel de Nova Iorque. De 2000 a 2010 teve uma clínica de estética no Jardim Europa. Em 2005, incentivada pela irmã, jornalista, inscreveu seu conto no Concurso Contos do Rio II, e foi selecionada. Desde então, passou a se dedicar ao sonho de ser escritora. Malu tem três filhos, Carlos Andre, Ana Luiza e Maria Julia e os netos Matias, Sofia, Tereza e Alice.
Contatos Autora: Malu de Castro
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