O início de Setembro começou com uma novidade para os consumidores de moda, fashionistas e profissionais do meio: o Morumbi Shopping divulgou, por meio de sua conta no Instagram, uma imagem que mostra a faixa de construção da Forever 21 no local, com um grande “EM BREVE”. Poucos minutos e dezenas de repostagens depois, “Forever 21″ estava nos trending topics no Twitter.
Poucas semanas depois, mais um shopping confirmou a chegada da Forever 21, agora no Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Como ambos os shoppings são da mesma construtora, a Multiplan, significa que ainda podemos nos surpreender com mais confirmações de abertura da marca, visto que a Multiplan é a principal empresa do ramo de shopping centers no Brasil com, pelo menos, 19 shoppings.
Fundada por um casal de sul coreanos recém chegados nos Estados Unidos no início da década de 1980, a Forever 21 se estabeleceu nos anos 00, quando a moda passou a ser democrática e inclusora. A marca acabou, de certa forma, reafirmando o conceito de fast fashion devido a grande quantidade de lançamentos mensais com informação de moda, preços baixíssimos e fluxo cada vez mais intenso de peças nas araras.Basta uma tendência ser apontado nas passarelas por grandes grifes, semanas depois já conseguimos encontrar peças / cores / formas similares nas araras das480 lojas espalhadas pelo mundo da marca. Até mesmo por esse motivo, a empresa reúne mais de50 processos de acusações de plágio, segundo o portal FFW. No entanto, a rede está cada vez mais estabelecida no mercado e a produção das peças (quase toda chinesa), trabalha na velocidade da informação dos dias atuais. Prova disso é a receita anual de 3,4 bilhões de dólares.
Estamos ansiosos para saber a estratégia da marca no Brasil. Lá fora, a Forever 21 é conhecida basicamente pelos baixíssimos preços, o que justifica a grande bagunça e correria em algumas das principais lojas, como a localizada na Times Square, principal avenida de Nova York. No Brasil, vamos torcer para que os impostos não resultem em peças caras e inacessíveis, que os preços sejam proporcionais aos que encontramos em lojas no exterior e que as peças cheguem ao Brasil com a mesma informação de moda para o restante do mundo.
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