A reinauguração da Estação Antártica Comandante Ferraz foi adiada para março de 2016. A base brasileira no continente, destruída em um incêndio em fevereiro de 2012, tinha previsão inicial de inauguração do novo complexo em 2015. No entanto, a licitação para a reconstrução da estação foi suspensa e deverá ser retomada neste mês, segundo informações da Secretaria Interministerial para os Recursos do Mar, da Marinha. A concorrência é estimada em R$ 137 milhões.
Apesar de ser o principal posto brasileiro, a Estação Comandante Ferraz não é a única base de atuação no Continente Antártico. Na primeira semana de outubro de 2013 foi iniciada a 32ª Operação Antártica (Operantar 32), com a partida do Navio Polar Almirante Maximiano e do Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel. A operação se estenderá por um período de um ano.
Na Operantar serão apoiados 24 projetos científicos de diferentes áreas de conhecimento, selecionados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), envolvendo cerca de 300 pessoas, entre pesquisadores e alpinistas, distribuídos nos dois navios e nos Módulos Antárticos Emergenciais (MAE). Serão feitas pesquisas de estudo da biodiversidade e do ecossistema, investigações sobre mudanças climáticas naquela região e suas consequências para o mundo, além de pesquisas nas áreas de oceanografia, glaciologia e geologia.
De acordo com a coordenadora-geral para o Mar e Antártica do MCTI, Janice Trotte Duhá, o Plano de Ações para a Ciência Antártica 2013/2022 avaliará o impacto do continente diretamente na América do Sul. O plano é dividido em cinco eixos temáticos que estudam temas como o impacto dos ecossistemas antártico com a região e as mudanças climáticas e o papel da criosfera - áreas da superfície terrestre cobertas permanentemente por gelo e neve - no sistema terrestre.
Fonte:ag Brasil
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