O pico de atividade solar parece estar começando a desaparecer.
Mas, nossa estrela não ‘planeja’ sair do seu Máximo Solar de modo tão
calmo. O Sol apareceu com uma enorme mancha que lançou labaredas de
classe X 4.9 – o maior de 2014.
Devido à localização específica da mancha, exatamente no sudeste do Sol,
não espera-se que a ejeção de massa coronal tenha algum impacto em
satélites ou sistemas de comunicação de rádio aqui na Terra.
“Emissões de ondas de rádio da ejeção de massa coronal sugerem uma
velocidade de expansão de quase 2 milhões de metros por segundo. Se tal
‘nuvem’ em movimento atingisse a Terra, as tempestades geomagnéticas
resultantes poderiam ser graves. No entanto, devido a sua trajetória ser
longínqua, elas vão passar apenas de raspão”, declarou oficialmente o
site Space Weather.
Em 28 de janeiro de 2013, uma emissão de classe M – o segundo
alargamento mais forte depois dos de classe X – saiu do Sol com uma
grande quantidade de raios-X, adentrando o espaço profundo.
Hoje os cientistas conseguem observar uma camada de baixa atmosfera
solar, logo acima da superfície, chamada de cromosfera, com resolução
inacreditável. No entanto, as sondas enviadas para observar o Sol, não
podem observar toda a estrela, então os pesquisadores tentam prever
quando ocorrerá as atividades solares.
As labaredas solares são, na verdade, poderosas rajadas de radiação. Sua
energia viaja na velocidade da luz para chegar à Terra em apenas 8
minutos. Aqui na Terra, nossa camada na atmosfera chamada ionosfera
consegue absorver a radiação emitida. No entanto, quando a erupção é
extremamente forte, consegue interferir e prejudicar sistemas que
dependem de satélites como GPS, TV por assinatura, telefonia, internet,
etc.