A sétima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e
oleaginosas totalizou 193,2 milhões de toneladas, 2,6% superior à obtida
em 2013 (188,2 milhões de toneladas), 0,3% maior na comparação com o
levantamento de junho de 2014 (192,5 milhões de toneladas). A estimativa
da área a ser colhida em 2014, 56,2 milhões de hectares, apresentou
acréscimo de 6,4% frente à área colhida em 2013 (52,9 milhões de
hectares) e decréscimo de 0,1% em relação ao mês anterior (56,3 milhões
de hectares). Arroz, milho e soja, os três principais produtos deste
grupo, somados, representaram 91,1% da estimativa da produção e
responderam por 85,0% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior,
houve acréscimos de 0,3% na área para o arroz, 8,6% para a soja e
diminuição de 0,7% para o milho. No que se refere à produção, os
acréscimos foram de 4,4% para o arroz e de 6,0% para a soja. Para o
milho, houve diminuição de 4,4% quando comparado a 2013. A publicação
completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/lspa.
A sétima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e
oleaginosas totalizou 193,2 milhões de toneladas, 2,6% superior à obtida
em 2013 (188,2 milhões de toneladas), 0,3% maior na comparação com o
levantamento de junho de 2014 (192,5 milhões de toneladas). A estimativa
da área a ser colhida em 2014, 56,2 milhões de hectares, apresentou
acréscimo de 6,4% frente à área colhida em 2013 (52,9 milhões de
hectares) e decréscimo de 0,1% em relação ao mês anterior (56,3 milhões
de hectares). Arroz, milho e soja, os três principais produtos deste
grupo, somados, representaram 91,1% da estimativa da produção e
responderam por 85,0% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior,
houve acréscimos de 0,3% na área para o arroz, 8,6% para a soja e
diminuição de 0,7% para o milho. No que se refere à produção, os
acréscimos foram de 4,4% para o arroz e de 6,0% para a soja. Para o
milho, houve diminuição de 4,4% quando comparado a 2013. A publicação
completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/lspa.
Regionalmente, o volume da produção de cereais, leguminosas e
oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 80,5
milhões de toneladas; região Sul, 72,9 milhões de toneladas; Sudeste,
17,3 milhões de toneladas; Nordeste, 17,3 milhões de toneladas; e Norte,
5,1 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, foi
constatado incremento de 3,5% na região Norte, de 44,8% na Nordeste e de
2,6% na Centro-Oeste. As regiões Sul e Sudeste apresentaram,
respectivamente, diminuição de 0,2% e 12,4% em relação à produção do ano
anterior. Nessa avaliação para 2014, o Mato Grosso liderou como maior
produtor nacional de grãos, com uma participação de 24,2%, seguido pelo
Paraná (18,5%) e Rio Grande do Sul (15,9%), que, somados, representaram
58,6% do total nacional previsto.
Destaques na estimativa de julho em relação a junho de 2014
Em julho, destacaram-se as variações nas seguintes estimativas de
produção, comparativamente a junho: milho 2ª safra (2,2%), café
canephora (-0,2%), café arábica (-0,2%), milho 1ª safra (-0,9), algodão
herbáceo (-0,9%), sorgo (-1,3%), feijão 3ª safra (-2,1%) e feijão 1ª
safra (-4,0%).
ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) – A expectativa da produção para julho
foi de 4,3 milhões de toneladas, queda de 0,9% em relação ao mês
anterior, reflexo do reajuste nas áreas plantadas dos dois maiores
produtores do país, Mato Grosso (-1,2%) e Bahia (-0,8%). O rendimento
médio nacional manteve-se estável em relação ao mês anterior com
estimativa de 3.781 kg/ha. Goiás, terceiro maior produtor, apresentou
incremento de 0,9% motivado pela elevação de 1,1% na área plantada.
CAFÉ (em grão) – A estimativa de julho alcançou 2,7 milhões de
toneladas, 0,2% menor que no mês anterior. A produção esperada do café
arábica ficou em 1.975.664 toneladas ou 32,9 milhões de sacas de 60 kg,
redução de 0,2% em relação a junho, com quedas de 0,1% em Minas Gerais,
1,5% no Paraná e 5,2% no Rio de Janeiro. Quanto ao café canephora, a
safra em julho foi de 755.764 toneladas ou 12,6 milhões de sacas de 60
kg, queda de 0,2% em relação a junho, com destaque para Rondônia, que
caiu 1,8% e deve colher 81.757 toneladas.
FEIJÃO (em grão) total – A estimativa indica diminuição de 2,1% na
produção e aumento de 0,1% na área plantada em relação a junho. Os
maiores produtores são Paraná, com 23,9%, Minas Gerais, com 17,0% e
Bahia, com 9,1% de participação na produção nacional. O Paraná aumentou a
área plantada em 3,2% e diminuiu a estimativa do rendimento médio em
4,5%, com isso, a estimativa de produção é 1,5% menor que a de junho,
ficando em 831.384 toneladas. Minas Gerais prevê uma redução na área
plantada de 0,2% e de 1,0% na produção, já que para o rendimento médio
foi estimada redução de 0,6%. Bahia reapresentou os dados do mês
anterior.
FEIJÃO (em grão) 1ª Safra – A 1ª safra de feijão está estimada em
1.557.624 toneladas, uma queda de 4,0% frente a junho. Este resultado é
reflexo da diminuição de 2,8% na estimativa do rendimento médio e de 1,0
na área plantada. Os maiores produtores são Paraná (27,1%), Minas
Gerais (13,0%) e Ceará (9,4%). A diminuição estimada para este mês foi
influenciada pelo Ceará, que estimou diminuição de 5,2% na sua área
plantada, de 25,9% no rendimento médio, devido à estiagem, o que
resultou na redução de 29,9% na expectativa de produção.
FEIJÃO (em grão) 3ª Safra – Apesar do aumento de 1,3% na estimativa do
rendimento médio, a expectativa de produção diminuiu 2,1%, acompanhando
a diminuição da área plantada que foi de 3,4% em relação à junho. Minas
Gerais, maior produtor com 48,7% da produção nacional, indica redução
na área plantada (-1,2%), no rendimento médio (-0,4%) e na produção
(-1,6%), em relação ao mês anterior. Goiás estima um aumento de 18,8% na
área plantada e de 1,6% no rendimento médio, com isso, a estimativa de
produção alcança 110.732 toneladas, 20,6% maior que a informada em
junho.
MILHO (em grão) 1ª safra – A estimativa foi de 30,9 milhões de
toneladas, 0,9% menor que em junho. A maior redução ocorreu no Ceará,
onde houve reavaliação após encerramento da colheita, registrando queda
devida a estiagem de 6,6% da área plantada e 27,0% do rendimento médio e
reduzindo a produção do estado em 31,9%.
MILHO (em grão) 2ª safra – A estimativa foi de 46,1 milhões de
toneladas, 2,2% acima da de junho. A alta foi determinada pelo acréscimo
na expectativa de rendimento dos três principais produtores: Mato
Grosso, Paraná e Mato Grosso do Sul. A recuperação do clima no Mato
Grosso permitiu que o rendimento médio esperado subisse 2,1%, chegando a
5.268 kg/ha ou 87,8 sacas 60kg/ha. Paraná teve elevação da expectativa
de rendimento médio passando para 5.369 kg/ha ou 89,5 sacas/ha, 2,7%
maior em comparação com o mês de junho. Mato Grosso do Sul apresentou
incremento de 1,6%, registrando estimativa de 5.000 kg/ha ou 83,3
sacas/ha.
SORGO (em grão) – A estimativa de julho chega a 1.869.540 toneladas,
indicando queda de 1,3% frente ao mês anterior. As maiores quedas de
produção ocorreram no Mato Grosso (-8,6%), Mato Grosso do Sul (-8,3%) e
Ceará (-14,4%). Em Goiás, maior produtor do país e responsável por 40,7%
da produção, a estimativa alcançou 760.055 toneladas, aumento de 1,1%
em relação ao mês anterior. Nesse estado, embora a área plantada e a ser
colhida em 2014 esteja aumentando 6,4%, o rendimento esperado está
caindo 4,9%, reflexo do clima seco, que também está derrubando a
produção e o rendimento no Mato Grosso em 8,6% e 6,4%, respectivamente.
Em Minas Gerais, segundo maior produtor e responsável por 27,7% do
total, a estimativa cresceu 0,4%, apesar do rendimento esperado ter
caído 1,9%. A área plantada e a ser colhida aumentou 2,4%, reflexo do
esforço dos produtores que nos últimos anos têm ampliado investimentos
nas lavouras desse cereal.
Estimativa de julho de 2014 em relação à produção obtida em 2013
Dentre os 26 principais produtos, 18 apresentaram variação percentual
positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: algodão
herbáceo em caroço (25,4%), arroz em casca (4,4%), aveia em grão (6,8%),
batata-inglesa 1ª safra (7,3%), batata-inglesa 2ª safra (1,1%), cacau
em amêndoa (4,3%), café em grão – canéfora (16,7%), cana-de-açúcar
(0,3%), cebola (7,9%), cevada em grão (6,4%), feijão em grão 1ª safra
(42,7%), feijão em grão 2ª safra (10,6%), laranja (0,9%), mamona em baga
(176,5%), mandioca (10,4%), soja em grão (6,0%), trigo em grão (37,3%) e
triticale em grão (3,0%). Com variação negativa foram oito produtos:
amendoim em casca 1ª safra (19,3%), amendoim em casca 2ª safra (16,8%),
batata-inglesa 3ª safra (3,9%), café em grão – arábica (13,1%), feijão
em grão 3ª safra (12,2%), milho em grão 1ª safra (9,6%), milho em grão
2ª safra (0,7%) e sorgo em grão (9,8%).