Com quedas acumuladas que
somam mais de 13% da produção, o cenário da General Motors, em
Gravataí, é de preocupação para os trabalhadores. O Sindicato dos
Metalúrgicos de Gravataí (SMG) acompanha a possibilidade da colocação em
prática do chamado "Lay Off", que consiste na redução temporária de
horários de trabalho ou mesmo suspensão de trabalho por parte das
empresas.
- Nosso Sindicato está atento a essa questão de garantia de
empregabilidade no setor automotivo e sua cadeia de fornecedores. Iremos
realizar encontros com os principais sindicados do país para debater o
futuro dos postos de trabalho - afirma o diretor do Sindicato, Valcir
Ascari.
Mesmo com todas os benefícios concedidos pelo Governo, o setor
automobilístico agoniza e é o principal responsável pela queda da
produção industrial.
- O aumento da inadimplência, encarecimento do crédito e fragilidade do
emprego potencializam ainda mais o quadro de retração do setor - conclui
o diretor do Sindicato, Filipe Rosso.
O "Lay Off" é um processo temporário, causado por motivos de mercado,
motivos estruturais ou tecnológicos, catástrofes ou outras ocorrências
que tenham afetado gravemente a atividade normal da empresa, desde que
tais medidas sejam indispensáveis para assegurar a viabilidade económica
da empresa e a manutenção dos postos de trabalho. Os prazos podem ser
prolongados por um período máximo de seis meses, desde que o empregador
notifique a intenção da extensão e duração prevista da mesma para a
entidade sindical representativa.
Informações para a Imprensa:
Sobre o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí
O Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí representa aproximadamente 14
mil funcionários dos setores metalmecânico, eletroeletrônico, autopeças e
montadoras de automóvel. Abrange centenas de empresas do município de
Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, entre elas a
montadora General Motors e Sistemistas.
Redação: Marcelo Matusiak
Coordenação: Marcelo Matusiak
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