Rankings como o da ONG www.MelhoresColegios.org ajudam a identificar quais são as instituições de ensino que melhor se enquadram no quesito “bom e barato”.
Foi-se a época do “bom tem de ser caro”. Estudantes oriundos de famílias da classe C com renda de até R$ 4.591.00 já não se satisfazem mais com qualquer instituição de ensino, que seja mais econômica, mas com grau de exigência menor. Já não basta ser barato, tem que ser bom. É aí que organizações como a organização não governamental www.MelhoresColegios.com podem ter participação fundamental na hora de ajudar a escolher qual a melhor instituição para matricular o filho.
Diferente da avaliação anual do Ministério da Educação (MEC), baseada nas notas do Enem, a www.MelhoresColegios.com utiliza uma metodologia quantitativa e qualitativa utilizada por organizações de outros países, como Estados Unidos, para estabelecer as dez melhores opções de cada estado. É usado um sistema de tabulação estatística de dados, um dos critérios utilizados na avaliação é o valor das mensalidades na relação custo benefício. No caso, o sistema de rating compara o valor com os benefícios dos outros seis indicadores.
A ONG apresentou mais de um ranking: as 10 melhores escolas do Brasil e as 10 melhores de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Só no eixo RJ-SP e SP-DF foram utilizados 25 analistas educacionais, e os próximos estados a liberarem os rankings serão ES, MG, RS, PR, SC, GO, MT e MS. A decisão de pais e alunos por uma instituição não se limita a um ou outro critério avaliado, mas pelo resultado do desempenho e satisfação no geral. “Por meios do portal www.MelhoresColegios.com é possível auxiliar os responsáveis a fazerem a sua escolha e ao gestor de cada instituição a identificar as falhas e direcionar os seus investimentos estrategicamente”, afirma Arlem Rosa, analista sênior da ONG. Para ele, “hoje os pais estão cientes de que uma boa escola não precisa necessariamente ser cara. Ela precisa formar cidadãos aptos a passar nas melhores universidades públicas e alcançar seus sonhos”.
O último levantamento da ONG mostrou que as escolas com atendimento aos alunos da classe C estão entre as que mais crescem no Brasil, e muitas estiveram entre as melhores no Enem em todas as capitais. Elas possuem mensalidades de até um salário mínimo, contudo não abrem mão da qualidade, com desempenhos destacados nos principais vestibulares.
Um dos motivos para isso é a já conhecida ascensão econômica de grande parte da população brasileira. Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) o crescimento da classe média no Brasil vem acontecendo nos últimos dez anos. Essa categoria – que, segundo a FGV, inclui famílias com renda entre R$ 1.064 e R$ 4.591 e é denominada como ”classe C” - reuniu 51,89% da população em 2008, dez pontos percentuais a mais do que os 42,26% registrados em 2004.
O ranking
Com consultores espalhados em todo o país, as avaliações são realizadas a partir de critérios de análise no decorrer de todo o ano. Os princípios dos critérios estão na avaliação dos alunos e seus resultados alcançados dentro de sete quesitos pré-estabelecidos: desempenho médio no Enem, realizado pelo MEC, nos últimos três anos; desempenho nos principais vestibulares do Brasil, em que a fonte é o próprio site da escola; projetos socioeducativos e comunitários desenvolvidos pelos alunos, e nesse caso a metodologia consiste na avaliação de a instituição possuir projetos em pelo menos três áreas; depoimento de pais e estudantes na internet, fator fundamental para a análise de satisfação do público, por meio de um sistema analítico de busca inteligente que detecta todas as citações dos últimos três anos sobre a escola em sites de relacionamentos, de reclamações, blogs etc.; crescimento da escola nos últimos três anos, por meio das fontes MEC/INEP e as Secretarias estaduais de Educação, com objetivo de observar a adesão da sociedade à escola; opinião pública quanto à qualidade e força da Marca, utilizando o sistema de busca inteligente na internet, desconsiderando citações patrocinadas ou publicitárias; e o valor das mensalidades na relação custo benefício.
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