Londres, 19 nov (EFE).- Um estudo publicado nesta quarta-feira na revista "Nature" descreve uma nova molécula que pode melhorar os dispositivos de memória flash utilizados em smartphones, cartões de memória e câmeras de vídeo, entre outros aparelhos. As memórias flash são um extenso meio de armazenamento digital que pode ser apagado e reprogramado eletronicamente com uma só ação. "Nosso trabalho tem como objetivo melhorar o número de bits por cada célula para aumentar a capacidade total da memória flash, assim como a confiabilidade e os consumos de energia", explicou à Agência Efe a espanhola Laia Vilà, cientista da Universidade de Glasgow, que participou do estudo. A nova molécula pode ter uma implementação prática na escala nanométrica ao se reduzir o tamanho das células que armazenam a informação nas memórias flash. Os pesquisadores utilizam moléculas individuais para substituir as peças de armazenamento habituais nas memórias. Segundo os autores, o trabalho "apresenta o uso dos polioxometalatos (óxido de tungsténio) como candidatos viáveis, confiáveis e compatíveis em dispositivos de memória". "O desenvolvimento da tecnologia das memórias flash é importante em eletrônica de consumo. Temos que conseguir uma maior capacidade de armazenamento, aumentar sua confiabilidade e sua segurança", afirmaram os autores da pesquisa. EFE
Fonte:Yahoo.com
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