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Inflação oficial no 1º semestre deste ano é a mais alta segundo IBGE
Data Publicação:08/07/2015

A inflação oficial do país, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,79 % em junho, informou nesta quarta-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio, o indicador havia ficado em 0,74%.

Essa taxa de 0,79% é a maior taxa para junho desde 1996, quando ficou em 1,19%.

Com esse resultado, o primeiro semestre fechou em 6,17%, depois de encerrar os seis primeiros meses de 2014 em 3,75%. Esse é o maior resultado, para o período, desde 2003.

Em 12 meses, o indicador acumula alta de 8,89%, a maior taxa desde dezembro de 2003, quando ficou em 9,30%. O resultado vem em linha com a previsão dos economistas do mercado financeiro, conforme apontam osboletins Focus mais recentes.

A previsão é de que o IPCA feche o ano acima de 9%.

De maio para junho, foram as despesas pessoais que mostraram o maior aumento de preços entre tudo o que é analisado pelo IBGE. A alta, de 1,63%, é atribuida principalmente aos jogos de azar, que ficaram 30,80% mais caros.

Depois dos jogos de azar, foram as passagens aéreas que mais pressionaram o índice, individualmente, com alta de 29,19% no mês, próximo das férias escolares. Dessa forma, a variação do grupo de gastos com transportes foi de 0,70%, influenciada também pelos serviços de conserto de automóvel (1,70%), pela compra de automóveis usados (0,78%) e pelas tarifas de ônibus urbano (0,40%).

O aumento das taxas de esgoto, de quase 5%, também contribuiu com o avanço do IPCA de maio para junho. Dentro do grupo habitação, que fechou em 0,86%, também subiram os valores de artigos de limpeza (1,52%), condomínio (0,92%) e aluguel residencial (0,66%).

Como os remédios tiveram seus preços reajustados, acumulando alta de 6% no ano e variando 0,64% em junho, os gastos com saúde e cuidados pessoais subiram 0,91%.

Outras altas partiram ainda de aparelhos de TV, som e informática(0,84%), pressionando os artigos de residência, cuja variação foi de 0,72%, e de roupas masculinas (1,13%), influenciado a variação do grupo de gastos com vestuário (0,58%).




Fonte:G1



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