CINEMA MUNDO ECONOMIA CULTURA ESPORTES EDUCAÇÃO CONCURSOS CIÊNCIAS & SAÚDE
QUINTA-FEIRA, 21 DE NOVEMBRO DE 2024
ULTIMA NOTÍCIA:
Alexandre de Moraes abussa da sorte e manda investigar Michele, esposa de Bolsonaro
BUSCAR
   
  Notícias
Acontecendo
Africa
América do Sul
Automóveis & Motocicletas
Beleza
Brasil
Brasilia
Ciência & Saúde
Cinema & Teatro
Concursos & Emprego
Conteúdo
Cultura
Diversidade
Ecologia
Economia
Editorial
Educação
Entretenimento
Esportes
Gastronomia
Gente
Goiânia e Centro-Oeste
Goiás
Impecheament
Jurídico
Meio Ambiente
Moda
Mulher
Mundo
Música e Ritmos
Noite Rio
Planeta Criança
Policia
Politica
Poluição
Porto Alegre
Religião
Rio de Janeiro
RioPress
São Paulo
Saúde
Tecnologia
Tocantins
Turismo
União
Página Inicial / Notícias / Jurídico
  Jurídico
 
Lula recorre ao STF para evitar prisão após condenação
Data Publicação:05/02/2018
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou com pedido de liminar de habeas corpus preventivo no STF (Supremo Tribunal Federal) para evitar uma eventual prisão por causa da condenação em segunda instância no caso do tríplex do Guarujá, na Lava Jato.

Na semana passada, Lula foi condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva em segunda instância, pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região). Ele já havia sido condenado pelo juiz Sergio Moro, do Paraná.

Na terça-feira (30), a defesa recorreu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) com um pedido de habeas corpus preventivo para afastar a possibilidade de antecipação de cumprimento da pena de 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado.

No entanto, o pedido foi negado pelo vice-presidente do STJ, ministro Humberto Martins. Agora, a defesa recorreu contra essa decisão.

O habeas corpus foi encaminhado ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF. Ele tem negado liberdade provisória a condenados na operação.

No pedido protocolado nesta sexta-feira (2), Lula pede para que a ação seja julgada pela segunda turma do STF, composta por Fachin e outros quatro colegas: Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de Mello. O colegiado tem tomado decisões garantistas, a favor do réu. Quatro dos cinco ministros que fazem parte do colegiado defendem que o réu recorra em liberdade até que o processo transite em julgado: Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, que já foi advogado-geral da União durante governo do ex-presidente.

Caso o pedido não seja atendido, a defesa pede para que o ministro suspenda a execução provisória da pena, a fim de evitar com que ele seja preso depois que forem julgados os últimos recursos no TRF-4. Nessa linha, a defesa pede para que Lula permaneça em liberdade até que seu processo seja analisado pelo STJ.

Um pedido de liminar neste sentido foi feito nesta sexta ao Supremo, mas em outra ação, e apresentado pelo criminalista Antonio Carlos Almeida Castro, o Kakay.

Nos bastidores do STF a avaliação é que as chances de Lula são maiores no STF do que no STJ justamente por causa do posicionamento dos ministros em relação à prisão após condenação em segunda instância.

Como a Folha de S.Paulo mostrou no sábado (27), reservadamente ganha força a hipótese, no cenário de nova votação, de a maioria do plenário do STF alterar a regra em vigor, interpretando que será preciso esperar uma decisão do STJ para que a sentença seja aplicada.

A defesa do petista cita a possibilidade de um novo julgamento sobre segunda instância ter outro resultado: "Forçoso se ressaltar, ainda, que o insigne ministro Gilmar Mendes que compôs a corrente majoritária em favor da execução provisória nos três julgamentos citados já adiantou possível mudança de posicionamento, no sentido de que, para que se possa cogitar da execução provisória da pena, demanda-se, além da imprescindível e concreta fundamentação, o esgotamento da jurisdição do Superior Tribunal de Justiça. Posteriormente, proferiu decisões liminares confirmando a evolução de seu entendimento".



APEQUENAR O STF



No documento, a defesa de Lula rebate a declaração feita pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia.

Depois da condenação de Lula pelo TRF-4, Cármen Lúcia disse a interlocutores que pautaria uma ação relatada pelo colega Marco Aurélio para ser discutida no plenário e, assim, unificar a jurisprudência do tribunal a respeito do tema.

No começo da semana, no entanto, ela recuou e disse que o tribunal vai se apequenar se aproveitar a condenação do ex-presidente para rediscutir a prisão de condenados em segunda instância.

"Rever esse posicionamento não apequena nossa Suprema Corte ao contrário a engrandece, pois, nos momentos de crise, é que devem ser fortalecidos os parâmetros, os princípios e os valores. A discussão prescinde de nomes, indivíduos, vez que importa à sociedade brasileira como um todo. Espera-se que este Supremo Tribunal Federal, a última trincheira dos cidadãos, reafirme seu papel contramajoritário, o respeito incondicional às garantias fundamentais e o compromisso com a questão da liberdade", diz o documento apresentado pela defesa.


Fonte:efe



Nome:
E-Mail:
+ Notícia(s)
- Alessandre de Moraes cria serviço secreto dentro do TSE
- Moraes realiza buscas sem argumentação plausível e com abuso de autoridade
- Aras diz que PGR trabalha para garantir segurança no 7 de Setembro
- TSE arquiva ação contra chapa Bolsonaro/Mourão por suposto abuso do poder econômico
- Peteco, STF revoga decisão de Fux e libera entrevistas com ex-presidente Lula
- Supremo sinaliza maior correção para precatórios
- Auditor que investigou Gilmar Mendes enviou dossiês a supervisor da Lava Jato
- Moro promete projeto contra corrupção em fevereiro com regra de prisão após condenação em 2ª instância
- Justiça Federal marca para junho depoimento de Lula em caso de caças suecos
- Justiça manda liberar Joesley Batista
Paginação:
     
MAIS PROCURADOS
Empresa
Reclamações
Regras de publicação


 
PRODUTOS
Publicidade
Artigos Acadêmicos
 
INTERAÇÃO
Contato / Reclamações / Sugestões
 
 
Goias Real - Todos os Direitos Reservados de 2004 a 2020.