CINEMA MUNDO ECONOMIA CULTURA ESPORTES EDUCAÇÃO CONCURSOS CIÊNCIAS & SAÚDE
QUINTA-FEIRA, 21 DE NOVEMBRO DE 2024
ULTIMA NOTÍCIA:
Alexandre de Moraes abussa da sorte e manda investigar Michele, esposa de Bolsonaro
BUSCAR
   
  Notícias
Acontecendo
Africa
América do Sul
Automóveis & Motocicletas
Beleza
Brasil
Brasilia
Ciência & Saúde
Cinema & Teatro
Concursos & Emprego
Conteúdo
Cultura
Diversidade
Ecologia
Economia
Editorial
Educação
Entretenimento
Esportes
Gastronomia
Gente
Goiânia e Centro-Oeste
Goiás
Impecheament
Jurídico
Meio Ambiente
Moda
Mulher
Mundo
Música e Ritmos
Noite Rio
Planeta Criança
Policia
Politica
Poluição
Porto Alegre
Religião
Rio de Janeiro
RioPress
São Paulo
Saúde
Tecnologia
Tocantins
Turismo
União
Página Inicial / Notícias / Goiás
  Goiás
 
Promotor relata à CEI da Saúde suspeitas de mau uso do dinheiro público e desvio de verba
Data Publicação:04/05/2018
O promotor do Ministério Público de Goiás Érico de Pina afirma existirem várias suspeitas de irregularidades e desvio de verbas na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia. Ele diz que a atual gestão da área é "irresponsável, ineficiente e improdutiva".

As declarações foram dadas nesta sexta-feira (4), durante reunião da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que apura irregularidades na saúde pública. O G1 procurou a SMS por e-mail para comentar as declarações e aguarda retorno.

"Estamos perdendo vidas. Existem vários problemas. Os recursos estão sendo mal empregados. O estado paga R$ 1,833 milhão por mês como complementos para pagar UTIs. Mas, se somar o dinheiro empregado, dá R$ 1,5 milhão. Para onde vão esses outros R$ 300 mil? Com esse dinheiro, poderiam ser garantidos outros 20 leitos por mês", disse.

Questionado sobre a investigação da CEI sobre seleção de pacientes para os leitos de UTI, o promotor disse acreditar que haja realmente essa irregularidade.

"Não tenho dúvidas de que há seleção de pacientes. As UTIs não recebem em dia o pagamento do poder público. Então, eles seguram pacientes mais lucrativos, com tratamentos que não dão tanta despesa, e evitando pegar casos complexos, que vão dar um custo de R$ 2 mil e eles vão receber só R$ 1,1 mil", disse o promotor.

Para ele, uma solução seria uma maior fiscalização dos gastos e integração entre o estado e os municípios.

"A prefeitura desativou auditorias de gastos quando reduziu o quadro de funcionários públicos. Então, não há como mais verificar se realmente não tem UTI disponível, como afirmam muitas vezes. Além disso, uma solução é fazer uma regulação compartilhada. Estado, Goiânia, Aparecida, todos na mesma sala, vendo as mesmas vagas, os mesmos pacientes", pontuou.

O promotor pontuou ainda que outro problema é o sistema de regulação da Prefeitura de Goiânia. "Ele teve um custo milionário e não funciona, é uma bagunça. Ele distribui sem organização os pedidos. E com isso, algumas unidades ficam ociosas, sendo que existe uma demanda acumulada que fica esperando em filas de outras instituições que estão cheias", pontuou.

Com todos esses problemas o promotor, que atua em Aparecida de Goiânia, afirma que as cidades do interior também sofrem.

"Com esse caos, muitas pessoas estão sendo encaminhadas de unidades de saúde da capital para outras em Aparecida de Goiânia. Além disso, municípios pagam por consultas, exames para serem feitos na capital, mas não conseguem o atendimento", complementou.

O prazo para encerramento da CEI é 21 de maio. Ela faz apurações para encaminhar relatórios e denúncias ao Ministério Público para que o órgão tome as providências legais, como denúncias ou ações civis públicas. Até esta sexta houve 37 sessões.

Suspeitas de irregularidade A CEI da Saúde foi instaurada na Câmara dos Vereadores em setembro do ano passado para apurar denúncias de irregularidades no serviço em Goiânia. A atuação foi dividida em duas frentes: uma relacionada a denúncias de superfaturamento em contratos e outra de como o atendimento é prestado ao cidadão.

Os vereadores já fizeram diversas denúncias sobre supostas irregularidades na área. Um dos primeiros itens a ser investigados foi se médicos contratados para atuar na Central de Regulação, responsável por liberar vagas de UTI na rede pública, não estariam trabalhando. Durante visita à unidade, havia diferença entre a quantidade de profissionais existentes e aqueles que deveriam estar atuando.

Outra situação contratual que motivou apuração foi o pagamento de mais de R$ 100 mil feito pela SMS para o mestrado de duas servidoras. O intuito é saber se o desembolso é legal e quais critérios foram utilizados.

Em fevereiro, os vereadores apontaram indícios de superfaturamento em manutenções de ambulâncias. Em um único veículo foram gastos R$ 89,9 mil em um ano e meio com reparos. Ela teve a bateria trocada três vezes em apenas seis meses.

Já em março, a comissão fez um levantamento que apontou que 43% dos leitos de UTI ficaram vagos no último ano. A suspeita é que isso seja motivado por uma seleção de pacientes que ocupam essas vagas, de forma a escolherem pacientes menos graves, reduzindo os custos do hospital.


Fonte:https://g1.globo.com



Nome:
E-Mail:
+ Notícia(s)
- Inscrição Aberta - Bolsa Universitária - ProBem/Ovg
- Em Goiás, professor temporário e valorizado!
- Idosos atendidos pela OVG são imunizados contra Covid-19
- Enel ; Persona non Grata em Chapadão do Céu
- Renovação de bolsas de estudo do governo de Goiás vai até 31 de janeiro
- Goiás deve receber cerca de 150 mil doses da vacina de Oxford ainda em janeiro
- Governo de Caiado supera gestão de Marconi Perillo em Credibilidade
- Projeto Carteira CNH Social
- Sanddro lib, informa que prefeitura de Hidrolândia e responsavel por indenizar empresas fechadas
- Denúncias de assédio por João de Deus geram medo em cidade do interior Goiás
Paginação:
     
MAIS PROCURADOS
Empresa
Reclamações
Regras de publicação


 
PRODUTOS
Publicidade
Artigos Acadêmicos
 
INTERAÇÃO
Contato / Reclamações / Sugestões
 
 
Goias Real - Todos os Direitos Reservados de 2004 a 2020.