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Em carta, Temer diz ter superado todos os governos anteriores |
Data Publicação:15/05/2018 |
O presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta terça-feira que em dois anos de governo, conseguiu recuperar a economia do país, aumentar o PIB, aprovar reformas e trocar “as famosas “pedaladas” por responsabilidade fiscal”, em referência aos motivos que levaram ao impeachment da sua antecessora, Dilma Rousseff.
Em artigo divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo, Temer propagandeia os maiores avanços de seu governo em diversas áreas, embora dedique um pouco mais de atenção à economia do país.
Ele ressalta que a Petrobras voltou a ser a empresa mais valiosa da América Latina e que a gestão se empenhou em reduzir o desemprego, criando mais de 1,5 milhão de postos de trabalho.
“Os resultados são incontestáveis em todas as áreas: a menor inflação da história do Plano Real, as menores taxas de juros de nossa história, os dois maiores superávits comerciais, duas safras agrícolas recordes, o maior número de títulos de propriedade (mais de 200 mil), agrária ou urbana, já distribuídos”, escreve o presidente.
Ao tratar dos principais programas sociais abraçados pelo governo, Temer afirma que o Bolsa Família zerou a fila, o Minha Casa, Minha Vida foi expandido e outros projetos foram criados, como o Criança Feliz, que conta com a primeira-dama Marcela Temer como embaixadora.
Segundo o presidente, a gestão também foi responsável por superar “todos os governos anteriores” ao criar a maior quantidade de unidades de conservação por km² e também a “maior reserva marinha do mundo”.
A criação do Ministério da Segurança Pública, voltado para a intervenção federal no Rio de Janeiro, também foi mencionado no artigo, que trata os resultados como “animadores”.
“Nada disso surgiu por geração espontânea, como alguns querem acreditar ao tentar desvincular nosso trabalho de todos os êxitos econômicos, sociais, ambientais e de segurança”, afirma Temer.
O governo divulgou, recentemente, o slogan “O Brasil voltou, 20 anos em 2”, em referência ao programa de governo do ex-presidente Juscelino Kubitschek: 50 anos em 5.
A frase escolhida pela gestão constava no convite de celebração dos dois anos de Michel Temer à frente do cargo, em cerimônia que será realizada esta tarde em Brasília. No entanto, a interpretação ambígua da frase, que pode assumir efeito negativo caso a vírgula seja retirada, fez o Planalto desistir e utilizar outro nome para a comemoração: “Maio/2016 – Maio/2018: O Brasil Voltou”.
Fonte:Yahoo.com
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