Quatro jovens com idades entre 20 e 24 anos foram presos, e um adolescente de 17 anos foi apreendido, suspeitos de participar da explosão de uma agência do Banco do Brasil, em Goiânia. Segundo as polícias Militar e Civil, dos detidos, apenas o menor atuou diretamente na explosão, os demais, segundo as corporações, deram suporte aos criminosos.
De acordo com o tenente-coronel Durvalino Câmara, da PM, um policial civil que voltava para casa no momento do crime entrou em confronto com os criminosos e acabou baleando o adolescente, que foi levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). “A partir disso, começamos a colher informações e localizamos outros suspeitos", disse.
A assessoria de imprensa do Hugo informou em nota ao G1 que o estado de saúde do adolescente é grave. Segundo o último boletim médico, o paciente está sem sedação, respirando com ajuda de aparelhos, internados em um leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.
O caso ocorreu por volta das 3h de sábado (14), em uma agência do Banco do Brasil que fica na Avenida T-7, no Setor Bueno. Com a explosão em um dos terminais de autoatendimento da agência, todo banco ficou tomado por estilhaços de vidros e peças do equipamento.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do Banco do Brasil, por email, às 12h35, e aguarda um posicionamento do banco sobre o ocorrido.
Suspeitos
De acordo com a Polícia Militar, participaram da explosão o adolescente apreendido e outros três jovens que conseguiram fugir do local.
Outros quatro maiores de idade, identificados como Marco Antônio Pires Jubé Filho, de 22 anos, Igor Luiz Gonçalves de Oliveira, de 24, Lucas Borges de Lima Moura, de 20 e Victor da Costa Lima, de 21, foram presos em uma casa no Setor Buriti Sereno, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.
Segundo o delegado Antônio de Podestá Neto, os quatro maiores são suspeitos de dar suporte para o grupo que explodiu a agência.
"Esse é um grupo tinha um grande poder de fogo. Além dos explosivos usados, encontramos outros materiais que poderiam fazer uma outra detonação. Ainda não sabemos o valor total levado pelos criminosos, mas sabemos que parte das notas ficou destruída na ação", disse o delegado.
O G1 não conseguiu localizar a defesa dos jovens para comentar a prisão.
O grupo vai responder por organização criminosa, posse de arma de fogo, corrupção de menores e roubo por emprego de explosivo.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), os presos devem passar por audiência de custódia por volta das 13h desta segunda-feira.
Fonte:https://g1.globo.com/go/goias
|