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Há um estado de exceção inicial, o judiciário é um fator de insegurança jurídica no País, diz Boaventura de Sousa Santos |
Data Publicação:31/08/2018 |
O Brasil está diante de um pleito presidencial atípico e com resultado incerto, ainda que este último seja parte das regras democráticas. Numa visualização do todo, o que poderia ser uma janela aberta para a união das esquerdas, pode se aproximar de um segundo turno perigoso entre dois candidatos de direita.
Esta é uma das análises feitas pelo sociólogo do Direito e Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça, o professor português Boaventura de Sousa Santos, durante entrevista concedida ao diretor de redação do Justificando André Zanardo, no 24º Seminário Internacional de Ciências Criminais do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM).
Para o intelectual, o presidencialismo de coalizão que engendrou grande parte das decisões políticas do Partido dos Trabalhadores (PT) está com os dias contados. Se as alianças firmadas entre candidatos de esquerda e direita não têm mais vias de serem realizadas por serem contraditórias em si mesmas e não sustentarem as normas da democracia, a união das esquerdas deve estar fincada no horizonte, como analisa, este e outros aspectos da conjuntura brasileira, o sociólogo na entrevista abaixo.
Fonte:Yahoo.com
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