|
Prefeito aliado de Bolsonaro lamenta saída de médicos cubanos |
Data Publicação:17/11/2018 |
O prefeito de Ponta Grossa (PR), Marcelo Rangel (PSDB), que declarou apoio ao presidente eleito Jair Bolsonaro nas últimas eleições, lamentou a saída de médicos cubanos do Brasil provocada pelo rompimento do acordo entre Brasil e Cuba envolvendo o programa Mais Médicos. A cidade paranaense deve perder 60 dos 80 profissionais que trabalham atualmente nas unidades de saúde locais.
Em entrevista ao programa Bom Dia Paraná, da afiliada da Globo em Ponta Grossa, Marcelo Rangel não cita Bolsonaro e atribui a saída dos médicos ao governo cubano. “Essa decisão do governo cubano pegou todos nós de surpresa. É uma situação extremamente grave para nosso país, mas principalmente para as cidades do interior. No caso de Ponta Grossa, a situação ainda é mais grave porque nós temos 60 médicos atendendo a população”, avaliou Rangel.
Mais Médicos
Cuba anunciou na quarta-feira (14) que vai se retirar do programa Mais Médicos, que durante cinco anos tem enviado especialistas de saúde da ilha ao Brasil, depois que o presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou que iria modificar os termos de colaboração da iniciativa e estabeleceu condições ao governo cubano.
Bolsonaro comparou a atuação dos médicos cubanos no programa Mais Médicos a trabalho escravo e garantiu que, quando assumir o governo, “o cubano que quiser pedir asilo aqui vai ter”.
“Eu jamais faria um acordo com Cuba nesses termos. Isso é trabalho escravo, não é nem análogo à escravidão, é trabalho escravo, não poderia compactuar com isso daí”, disse Bolsonaro em entrevista coletiva em Brasília.
Fonte:Yahoo.com
|
|