A Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) abriu, nesta quarta-feira (6), prazo para que os nove mil estudantes universitários contemplados com bolsas de estudo do governo solicitem a renovação do benefício. O prazo se encerra no dia 31 de janeiro. O pedido deve ser feito pela internet, na página da Central de Informações do Bolsista (clique aqui para acessar).
Na última terça, o governador Ronaldo Caiado (DEM) sancionou a criação do programa Universitário do Bem (Probem), que substituiu a Bolsa Universitária. O governo de Goiás explica que os alunos que participavam da Bolsa Universitária vão migrar, de forma automática, para o formato novo.
Para renovar o benefício, os universitários têm de acessar o site da OVG (clique aqui), clicar no banner do ProBem e seguir o passo a passo: atualizar os dados pessoais e do grupo familiar; enviar os documentos solicitados; responder à pesquisa e selecionar sua preferência de análise socioeconômica para o próximo semestre (2021/2). As opções são: via Indicador Multidimensional da Pobreza, a partir dos dados contidos no CadÚnico, de acordo com os critérios do ProBem; ou pela renda, conforme os critérios antigos do Bolsa Universitária. Depois desse processo, o estudante assina eletronicamente e emite o Termo de Adesão.
Novas vagas
Novas vagas devem ser abertas para o Universitário do Bem ainda em janeiro.
O programa prevê a concessão de bolsas integrais e parciais que corresponderão a 100% e 50% do valor da mensalidade. O repasse do recurso será feito diretamente para a instituição de ensino superior. Para a maioria dos cursos, as bolsas parciais serão de até R$ 650 e as integrais chegarão a R$ 1,5 mil.
Para medicina e odontologia, os valores alcançarão até R$ 2,9 mil na bolsa parcial e até R$ 5,8 mil para integral. O reajuste dos valores será balizado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Estudantes cujo curso já está em andamento também podem se candidatar ao benefício.
O “indicador multidimensional de pobreza”
O processo seletivo da OVG vai ser basear em um índice que o governo chamou de “indicador multidimensional de pobreza”.
Fonte:Agência de Notícias/Alexandre Bittencourt
|