Cinco empresas apresentaram os documentos com suas propostas para poder concorrer a licitação das obras do Parque Serrinha, em Goiânia. A Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima) abriu o processo na quarta-feira (9) . O intuito, conforme o órgão, é criar um espaço de lazer para a comunidade e promover a preservação do Cerrado.
Todo a documentação ainda precisa ser analisada para ver se está dentro do que rege o edital. Em seguida, em um prazo de dois dias, deve ser publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) os nomes das companhias habilitadas para realizar o trabalho.
Posteriormente, será aberto o prazo para recursos. Somente se não houver interposição, é que serão abertos os envelopes com os valores estipulados por cada empreiteira para as obras.
A área possui 108 mil m² e é ocupada por um grande morro, que fica no Setor Serrinha. A primeira parte do projeto prevê a construção de pista de caminhada, alambrado e iluminação. O valor estimado para esta etapa é de R$ 4,5 milhões.
Em um segundo momento, há a previsão de implantar uma ciclovia, uma trilha na parte interna, mirantes e uma praça de alimentação.
Previsão
O parque foi criado por decreto governamental em 2016. Em entrevista ao G1 em junho de 2017, o então secretário de Meio Ambiente, Vilmar Rocha, afirmou que as obras começariam até o final daquele ano, o que não ocorreu. Na ocasião, ele também declarou que a previsão era de conclusão do trabalho até o final de 2018.
O G1 entrou em contato com a Secima, por email, na manhã desta quinta-feira (10) e aguarda retorno.
A construção do parque é elogiada por moradores vizinhos do local. Eles pontuam que, além de mais uma opção para de lazer e exercícios, a intervenção também provocar melhorias em outras áreas, como segurança e limpeza urbana.
No entanto, a iniciativa recebe críticas de grupos religiosos, principalmente evangélicos, que vão ao local para fazer orações. O morro tem 819 metros de altitude e uma bela vista da capital.
Eles acreditam que a construção da praça vai atrapalhar as celebrações, pois acabará com a "essência" do monte".
Fonte:https://g1.globo.com
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