Com indicações precisas o uso da tecnologia de PET-CT tem orientado os médicos a uma tomada de decisão sobre a terapia ou cirurgia a ser realizada. A estimativa atual é de que a decisão a ser tomada já mudou em aproximadamente 30% na comparação com os estudos antes da tecnologia. A afirmação é do médico nuclear Belmonte J. Marroni.
- Temos praticamente dez anos de PET-CT, aproximadamente 20 anos de PET e mais uns 5 anos de tentativas com baixa sensibilidade e equipamentos que, hoje, são considerados ultrapassados. Ou seja, são quase 25 anos de experiência. Se fala que existe uma mudança de conduta médica que de um modo geral pode chegar a 30%, ou seja, há uma mudança de conduta médica em relação ao tipo de terapia ou cirurgia. Cada caso é um caso, mas as indicações atualmente são muito precisas - explicou.
Uma outra preocupação em relação ao assunto é a avaliação correta de alguns detalhes encontrados nos exames. O líquido contém Flúor que possui uma célula metabólica consumidora de glicose. O resultado disso é a necessidade de um repouso absoluto do paciente.
- Temos que estabelecer uma certa diferença de variantes normais. Se depois de ter injetado o material no corpo a pessoa ficar falando ou até mascando um chiclete esse detalhe pode aparecer. O ideal é uma hora de repouso após o exame. Se o paciente não tiver esse cuidado vai aparecer os músculos da deglutição ou mastigação acentuadas. Até se ele olhar muito com olhos ativos para todos os lados, as musculaturas dos oculares vão se sobressair - explicou.
Redação: Marcelo Matusiak Coordenação: Marcelo Matusiak
Associação Gaúcha de Radiologia
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