Uma confusão voltou a ocorrer em frente ao palanque oficial das autoridades em frente ao prédio do Comando Militar do Leste (CML), na Avenida Presidente Vargas, na área central da cidade. Houve tumulto e muita correria dos manifestantes que participavam do Grupo dos Excluídos. A maior tensão ocorria sempre que os manifestantes usando mochilas eram revistados pela polícia. As abordagens eram sempre acompanhadas por advogados do Instituto de Defesa dos Direitos Humanos, que acompanham a passeata, para que não haja excessos dos militares.
Os integrantes do Black Bloc jogaram pedras nos policiais militares do Batalhão de Choque da PM, no momento em que foram impedidos de atravessar a pista, em frente à sede do CML. A polícia revidou com bombas de gás lacrimogêneo.
As grades que separavam o público da pista lateral para a central da Presidente Vargas, onde ocorreu o desfile da Independência, foram retiradas pela polícia para formar barreiras e evitar que os manifestantes seguissem para o palanque montado em frente ao comando do Exército. Dezenas de carros da Tropa de Choque da PM estão posicionadas em frente ao palanque central. A confusão começou com os manifestantes dos black blocs, que estavam no final do protesto. Eles começaram a atirar garrafas de água, copos e pedras contra os militares. Os policiais jogaram bombas de efeito moral e houve correria.
No momento, a situação voltou ao normal e os integrantes da passeata do Grito dos Excluídos seguem pacificamente em direção à Central do Brasil.
Mais cedo, por medida de segurança, os acessos às estações do Metrô da Central do Brasil e Rua Uruguaiana foram fechadas ao público. Devido à confusão, quatro pessoas foram socorridas no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro. Duas foram feridas por balas de borracha, uma por estilhaços de bomba de efeito moral e a senhora Nair Rosa, de 69 anos, que caiu da arquibancada na hora da confusão e passou mal com pressão alta. Ela foi medicada e já foi liberada do hospital.
Fonte:ag Brasil
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