Sem espaço na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na
Cinelândia, centro do Rio, para comportar todos os participantes, um
grupo com cerca de 500 professores se reúne no pátio do Edifício
Capanema, antiga sede do Ministério da Educação, para definir os rumos
da greve dos funcionários das redes estadual e municipal de ensino,
iniciada em 12 de maio. Alunos de escolas estaduais uniformizados e
profissionais do Ministério da Cultura, também em greve, participam da
reunião. Os líderes grevistas do Estado
reclamaram da "intransigência do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB)
que não negocia e manda a polícia (para as manifestações)". Na
terça-feira, 03, houve uma audiência com a presidente do Tribunal de
Justiça do Rio (TJRJ), desembargadora Leila Mariano, na qual ficou
definido, que até dia 13, o governo estadual deverá apresentar uma
contraproposta, com índice de reajuste e estudo de impacto orçamentário.
O governo tem até 30 de junho para enviar um projeto de lei para ser
votado até 2 de julho pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O
comando de greve municipal exigiu uma audiência pública com vereadores
para uma negociação, com participação de professores, funcionários e
pais de alunos. Na terça-feira, 03, os líderes se reuniram com
representantes da Secretaria Municipal de Educação (SME), que não
apresentou uma contraproposta às reivindicações dos docentes e não
definiu uma data para nova assembleia.
Fonte:Por Thaise Constancio | Estadão Conteúdo
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