O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tem até esta quinta-feira (10) para
divulgar a lista com todos os candidatos registrados pela Justiça
Eleitoral a pedido dos partidos para as Eleições de outubro deste ano.
Até esta quarta-feira (9), apenas três estados ainda não tinham os
números no sistema do TSE, conhecido como Divulga 2014.
Depois que o TSE divulgar esse primeiro edital, os candidatos que foram
aprovados em convenções mas que os dos partidos não pediram registro
precisam procurar o TSE até o dia 12 de julho. A lista completa deve ser
divulgada na próxima segunda-feira (14) e a previsão de assessores da
Justiça Eleitoral é que todas as informações estejam disponibilizadas no
sistema até o dia 20 deste mês.
Os pedidos de registro de candidatura à Presidência da República que
são encaminhados ao TSE somaram 11 chapas. O prazo legal para esses
requerimentos venceu no último sábado (5). Os registros de governador e
vice, senador e suplentes, deputado federal, deputado estadual e
distritais foram apresentados nos TREs.
Até o final da manhã desta quarta-feira (9), Alagoas despontava com o
maior número de candidatos ao governo do Estado, com nove nomes,
registrados no sistema. O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São
Paulo, apesar de não constar no sistema do TSE até ontem, divulgou
documento onde com dez nomes na lista ao governo do Estado.
Na corrida pelo Senado, o Pará é o estado que, por enquanto, lidera o
volume de candidaturas, com 11 nomes, seguido pelo Amapá, com dez.
Entre os estados com maior número de candidatos a deputado federal está
o Rio de Janeiro (996) e Minas Gerais (635). O Rio de Janeiro também é o
estado com o maior número de candidatos a deputado estadual (1.718). No
Distrito Federal, 987 pessoas disputam as vagas para deputado
distrital. Como os números ainda estão sendo carregados, o ranking de
candidatos deve mudar nas próximas semanas.
A Justiça Eleitoral já dividiu entre os 32 partidos registrados no TSE o
total do Fundo Partidário, formado por dinheiro de dotações
orçamentárias da União, recursos financeiros destinados por lei e por
doações de pessoa física ou jurídica. O volume total ultrapassou os R$
25,6 milhões. O PT e o PMDB foram os que receberam a maior parcela do
dinheiro, respectivamente R$ 4,1 milhões e R$ 2,9 milhões, seguidos pelo
PSDB, que recebeu pouco mais de R$ 2,8 milhões.
De acordo com a Lei dos Partidos Políticos (9.096/1995), 5% do total do
Fundo Partidário são divididos igualmente entre os partidos e outros
95% são distribuídos proporcionalmente de acordo com o número de votos
obtidos na última eleição geral para a Câmara.
Fonte:R7
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