Ibope/CNI: brancos e nulos diminuem

Na pesquisa Ibope/CNI, desta quarta-feira (26), os brancos e nulos caíram de 33%, da última de junho, para 11%. Isso mostra os eleitores definindo os votos e saindo da indecisão. Na eleição federal passada, de 2014, em setembro, o Ibope identificou 8% de brancos e nulos.

Dentro dos cenários estudados desta vez, a mudança de voto também chama a atenção. 48% dos eleitores estão decididos e são baixas ou muito baixas as chances de troca. Porém, 28% poderiam mudar com alta e muito alta probabilidade. Ao mesmo tempo que o voto útil, de mudança de voto para um candidato com maior chance de ganhar, mostra 16% de alta e muita alta probabilidade, contra 60% de baixa e muito baixa.

Pelos candidatos, os eleitores de Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) são os mais propensos a mudar de voto para evitar que um candidato que não gostam vença. No caso de Alckmin, são 36%; Ciro, 35%. Os que escolheram Fernando Haddad (PT) são 31%; Marina Silva (Rede), 28%; e os que votariam em Bolsonaro e poderiam mudar são 22%.

Um cenário curioso é o da percepção de vencedor. Aqui, os entrevistados responderam em quem acreditavam ser o provável vencedor das eleições presidenciais deste ano. Ou seja, não a preferência, mas quem achariam que ia ganhar. Bolsonaro aparece na liderança com 44%, Haddad em segundo com 20%, Ciro com 8% e Alckmin com 7%. Não sabem ou não responderam foram muitos, com 16%.

A pesquisa com registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de número BR 04669/2018 foi feita, entre os dias 22 e 24 de setembro, com 2 mil entrevistados de 126 municípios brasileiros. Tem 2 pontos percentuais e 95% de confiança.

Fonte:Yahoo.com